Porque acredito na AD!
Imigração (na minha opinião):
- É uma oportunidade para muitos que procuram melhores condições de vida
- É essencial para a economia, em particular para alguns setores económicos.
- É essencial que tenha políticas de suporte, para mitigar todas as irregularidades que temos observado (trabalho precário sem contrato, habitações sobrelotadas) que procurem legalizar todos os cidadãos imigrantes e lhes proporcionem uma vida digna.
- Essencial que exista mais apoio nomeadamente no tratamento de documentação e suporte à integração no mercado de trabalho.
AD: Migrações, P.56
- Combater a imigração ilegal e o tráfico humano, prevenindo e protegendo as vítimas destas práticas, apoiando devidamente as forças e serviços de segurança envolvidos neste combate - P.57
- Lutar contra a xenofobia e a exclusão social, implementando estratégias de combate a qualquer discriminação e promovendo a inclusão social dos imigrantes - P.57
- Criar um programa de atração, acolhimento e integração, promovendo, sempre que possível, a imigração regulada dos núcleos familiares - P.58
- Fomentar a aprendizagem da língua portuguesa e o conhecimento da cultura portuguesa por parte dos imigrantes, tendo em vista a sua melhor integração social, profissional e cívica - P.58
Saúde (a meu ver):
Num contexto em que profissionais no privado ganham quase o dobro do que no público, é irreal pensar que as correções se fazem apenas com olhar no serviço público - aliás, isso já nem acontece nos dias de hoje, em que o recurso a privados é cada vez mais frequente. Para isso, o governo teria que:
- Igualar salários - Não praticável
- Fazer acreditar quem saiu que será bem tratado no SNS se reentrar - o que não só não aconteceu na pandemia, como não aconteceu depois. Recordo que há décadas o Código de Trabalho, que regula um máximo de 150 horas de trabalho extra, é violado por todas as unidades logo em FEVEREIRO de cada Ano. Isto é digno?
- Criar unidades públicas de saúde - em 2012 eram 122; hoje são 110. Não o fizeram em maioria relativa, nem com maioria absoluta. Como vamos acreditar que vai ser feito agora?
Não acredito em desistir do SNS, mas a mudança e a confiança (tanto dos utentes como dos profissionais) não se regenera de forma radical. Nem por via de forçar recém licenciados a ficar X anos a trabalhar no SNS. E tenho pena que, apesar da população se manter à volta dos 10M (Censos 2011, 2021) o tempo de espera para ser atendido seja as vezes superior a um dia. Nenhum cidadão devia passar por isto. A prioridade é saúde para todos. A meu ver:
- Criar JÁ um plano de motivações e incentivos aos profissionais que ainda estão no SNS
- Aproveitar JÁ parcerias público-privadas enquanto pouco a pouco se reconstrói o SNS, a sua imagem e a sua credibilidade
- Garantir a descentralização de unidades de saúde, para garantir SNS às pessoas tendencialmente mais velhas que residem em locais de menor densidade populacional
- Dar autonomia ás unidades de saúde para atos que hoje em dia não podem esperar aprovação nacional, e que tem sido obstáculo para muitos utentes beneficiarem de melhores condições
AD: Saúde, P.43
- Implementar o Plano de Emergência do SNS 2024-2025 com aplicação do Plano de Motivação dos Profissionais de Saúde - P.45
- Inaugurar novas Parcerias Público-Sociais para unidades de Cuidados Paliativos e Unidades de Cuidados Continuados de 2a Geração - P.45
- Assegurar o cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) em todos os Hospitais portugueses para os doentes oncológicos até final de 2027 - P.45
- Implementar um Plano de Motivação dos Profissionais de Saúde - P.46
- Adaptar e melhorar as respostas do sistema de saúde ao desafio do envelhecimento demográfico da população - P.45
- Reforçar a autonomia hospitalar, através de um novo modelo de gestão descentralizada em competição positiva para soluções flexíveis e adaptadas localmente - P.47
- Promover a certificação e auditoria regulares dos lares - P.47
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